Experiências universitárias
(Catarina Santos no átrio da Faculdade de Letras. Fotografia por Maria João Marques)
Ao chegar à aula de TIC hoje fui informada de que teria que realizar uma entrevista. De imediato pensei que não era o meu dia, pois tendo apenas dormido duas míseras horas, não me sentia capaz de sair da sala e procurar alguém para entrevistar. Mas saí e encontrei a companhia e pessoa para entrevistar durante meia hora; meia hora esta que se revelou muito positiva e produtiva. O seu nome é Catarina Santos, tem 20 anos e é natural do Entroncamento.
Maria João: Catarina, como te sentes hoje, nesta manhã tão cinzenta e feia?
Catarina: Bem disposta, como sempre.
MJ: Preparada para esta fantástica entrevista sobre o teu mundo universitário?
C: Sim. Claro. Bombs away.
MJ: Presumo que sejas estudante universitária...
C: Sim.
MJ: E em que curso estás?
C: Ciências da Cultura.
MJ: Em qual Faculdade? Nesta?
C: Sim. Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
MJ: Em que ano te inscreveste pela primeira vez?
C: Foi no ano lectivo de 2005/2006.
MJ: Já és residente nesta casa há algum tempo portanto. E qual foi a primeira impressão que tiveste da faculdade?
C: Que as instalações estavam deveras degradadas! (risos) Não, mas para além disso gostei do ambiente e da diversidade das pessoas. Portanto, impressão positiva, no geral.
MJ: E foste daquelas que participou ou fugiu das praxes?
C: Fui daquelas que andou um bocado fugida. (risos) Ok, nunca andei fugida, mas não fui apanhada pela troope das praxes.
MJ: Ah, sim. E em todos estes anos qual a cadeira que mais, não sei se esta será a palavra certa, prazer te deu fazer?
C: Sem dúvida alguma, o Inglês em todos os semestres. E neste caso, talvez prazer seja mesmo a palavra indicada. Esta é a cadeira que mais vai de encontro com a temática explorada no meu curso, portanto foi aquela que mais gostei de fazer.
MJ: E tens algum professor preferido?
C: A Professora Maria Emília Fonseca, que foi minha professora de Inglês no meu 2º ano.
MJ: Ah, portanto os professores também ajudaram a tornar o Inglês na tua cadeira preferida. E porquê essa professora?
C: (risos) Talvez. Ora, porque ela sempre nos transmitiu um à vontade e sempre tentou ajudar-nos e facilitar o nosso percurso na Faculdade. Enquanto uns apenas apresentam obstáculos na nossa caminhada por estas paredes, outros demonstram disponibilidade e isso é muito gratificante para nós, alunos.
MJ: Recordas-te da primeira vez que te sentiste como uma estudante universitária?
C: Hum. Não me recordo concretamente, mas penso que tenha sido logo no primeiro dia de aulas, quando entrei na primeira aula de todas as aulas que, curiosamente, foi Inglês.
MJ: E consideras-te uma pessoa com espírito académico ou nem por isso?
C: Hum. Q.B..
MJ: Boa resposta. E até agora, como caracterizas a tua experiência universitária?
C: Depende da perspectiva. A nível pessoal tem sido uma experiência bastante rica. Conheci pessoas e formei amizades e laços que vão durar uma vida inteira.
MJ: E a um nível mais académico?
C: (risos) Sinceramente? Acho que não te sei responder a essa pergunta.
MJ: (risos) Pronto. Então e quais as tuas expectativas futuras?
C: Hum Sonho um pouquinho alto talvez. Espero conseguir trabalhar em rádio, embora saiba que o meu curso não me preparou tão bem quanto eu esperava para trabalhar nesta área.
MJ: Bem, esta entrevista acabou. Obrigada pelo teu tempo Catarina e espero que consigas alcançar esse teu objectivo. Boa sorte para o resto do curso.
C: Obrigada. Adeus e boa tarde!
MJ: Obrigada eu e boa tarde!
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